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Nosso Eteno Presidente

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No ano de 1954, José de Alencar foi morar em Cachoeiro de Itapemirim, no bairro Coronel Borges. Nos fundos da sua casa existia uma enorme pedra. Aos domingos ele e o seu amigo, Fabiano, subiam e
avistavam o estádio Moreira Rebello, do Cachoeiro F.C. e dali assistiam os jogos apesar da distância.
Fabiano era estrelense, filho de Manuel Correlogo, queria por queria convencer o amigo a torcer para o Estrela do Norte, mas Zé de Alencar se apaixonou pelas cores vermelha e branca. Logo passou a frequentar o campo, até que um belo dia, Aloisio Benedito da Silva, também morador do Coronel Borges, o convidou para treinar no infantil como goleiro, sendo aprovado. Quando completou 15 anos, João Cardoso (Feijão), passou a ser o treinador do infantil e o convidou a atuar na ponta esquerda, fazendo ala com Claudiomiro Tardin (Mirinho). Em seguida, atendendo ao pedido do Zé de Alencar, com a falta de um goleiro, o técnico o efetivou como goleiro titular do infantil.
Em 1958, o roupeiro Manoel Janoário o apresentou ao Sr. Ary de Figueiredo Medina, que a seguir o indicou ao presidente, Analberto Moreira do Carmo - já que eram amigos - para ser o treinador do
infantil, com apenas 16 anos. Foram vice-campeões naquele ano.
Como técnico revelou entre outros, José Jorge Fabiano (Tinteiro), Preá (Lenilson) e Roque. Dos três e pela carreira construída no clube desde o infantil até o profissional, considera Roque o mais expressivo.
Dos muitos títulos conquistados, 10 foram como técnico do infantil e 1 , o de 1971, como técnico do profissional, conquistado em cima do maior rival, o Estrela do Norte. 
Por 7 vezes foi presidente do clube, sendo a sua maior conquista o titulo sulino de profissionais em 1971, como já descrito acima.
Guarda muitas lembranças do Sr. Ary Medina. Diz que falar dele é muito fácil. Que ele não chegou a ser presidente do clube, mas que foi muito mais, um verdadeiro patrono. Nos momentos de dificuldades supria as necessidades imediatamente, principalmente as financeiras. Por exemplo: com os seus recursos próprios viajava até a Zona da Mata, em Minas Gerais, a fim de contratar jogadores para reforçar o elenco alvirrubro, como o lateral direito, Caranguejo e o goleiro, Leonel, em épocas diferentes. Em 1971, também com os recursos do Sr. Ary, Zé de Alencar e Roberto Mignoni foram buscar o zagueiro central, Jorge Figo, na cidade mineira de Carangola, para serem campeões.
O Cachoeiro F.C. representa tudo na vida do Zé de Alencar. Diz que sente muitas saudades ao lembrar dos muitos momentos felizes e vitoriosos vividos. Segundo ele, “deu a vida pelo clube se dedicando ao
máximo sem nunca esperar retribuição, porque o Cachoeiro F.C. faz parte da sua vida e da sua história”.
Texto:
Lucimar Fernandes Machado
São Gonçalo, 15/11/2024

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