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Fidalgando

Conjunto de crônicas de torcedores

<p class="font_8">Quantas histórias sobre o nosso Lendário Clube Fidalgo desde sua fundação. São muitos os Baluartes que sustentam e sustentaram essa Família Fidalga. Grandes nomes como Gumercino&nbsp; Moura (Guga), Ary Medina, Mário A. Machado, José de Alencar, dentre tantos outros, assim como os Jogadores/Atletas e principalmente sua Fiel Torcida. Mais vou me prender a fatos mais recentes que lembram o atual momento que vivemos. Em 1995, nosso CACHOEIRO FUTEBOL CLUBE, estava às cinzas, parado, não participava de nenhuma competição. Foi quando um grupo de Torcedores/ Ex Atletas Fidalgos, se reuniram, sob o comando do então Presidente Irlando Viana, junto com o Professor Agenildo,&nbsp; que foi o grande idealizador deste projeto, começando a trabalhar e acreditar nele desde 1993, junto com Manoelzinho, depois Eduardo/Treinador (grande ser humano) e outros para reerguer o nosso CACHOEIRO. Nós pais, levamos nossos filhos e juntos com outras crianças, formamos às Categorias de Base, na época, Dentinho, Mirim e Infantil. O material esportivo era muito pouco. Juntamos nossas forças e&nbsp; conseguimos Uniformes Completos para todas Categorias inclusive para comissão Técnica, bolas etc ..., com patrocínio da Cofril, Chapecó e Supermercado Salvador, onde todos eram voluntários. Disputamos o Campeonato Sulino e a Copa Gazetinha, no ano seguinte, 1996, fomos Campeões Sulino com o Dentinho, empatando em 0 x 0 com o Anchieta lá em Anchieta em uma manhã de domingo e voltamos rápido pra Cachoeiro porque o Infantil também ia disputar a final a tarde contra o Grêmio Santo Agostinho, também no campo deles, onde o nosso Infantil sangrou -se também Campeão Sulino da categoria, ganhando por 1 x O com Gol de Fabinho de falta. E o Mirim foi vice Campeão. Fomos muito bem na Gazetinha, sedemos vários Atletas para outros times que avançaram na competição como previa o regulamento. E aí o CACHOEIRO FUTEBOL CLUBE voltou a brilhar. Tivemos a troca de Presente, saiu Irlando, entrou Lenílson Lesqueves, depois Silveira entre outros e continuamos na vitrine. São muitos que participaram, colaboraram, desculpe pela omissão de vários nomes. Conseguimos Ônibus para locomoção dos Atletas, atravéz do Lions também conseguimos lanche (pão, queijo, presunto e Todinho) para todos atletas (em torno de 60 meninos) que todos os domingos era entregue nós vestiários através do Gustavo, representante do Lions. O CACHOEIRO FUTEBOL CLUBE ressurgiu e foi Campeão, escreveu mais uma história através do esforço conjunto de toda Diretoria e Comissão Técnica e a dedicação dos Pais/Ex Atletas torcedores Fidalgos e nossos bravos Atletas. E o mais importante desta história, foi, sem dúvida, a dedicação a Atletas de condições desfavoráveis, que foram tratados com igualdade por todos, alguns até recuperados como seres humanos, em especial pelo trabalho do no Treinador, Eduardo. Fica aqui, um resumo de mais um capítulo do nosso CACHOEIRO FUTEBOL CLUBE, que espero servir também como mais um incentivo pro nosso atual objetivo.</p>
<p class="font_8"><br></p>
<p class="font_8">Abraço Fidalgo,</p>
<p class="font_8">Fábio Zago.</p>

A Luta continua

Fábio Zago

<p class="font_8">E ele completou seus 109 anos de fundação e é orgulho no esporte da capital secreta. Celeiro de craques e primeiro campeão estadual do interior lá nos idos de 1948 do século passado, com um esquadrão que até hoje está na memória de seus torcedores pela conquista inédita, e neste time estava meu irmão, o José Neves, que tinha um apelido que ele não era muito chegado, que era “Zé Catraca”, - poderia ter seguido carreira nos gramados, mas foi ser funcionário do Banco do Brasil após ter sido aprovado em concurso. Do alto do Morro dos Cabritos, todos os dias contemplo o Moreira Rebello e fico triste com a situação que ele se encontra hoje e dá saudades de Manoelzinho, do Oswaldo Secchin com sua corneta, José de Alencar e as suas batalhas dentro e fora do gramado pelos atletas e pelo clube, além de tantos outros que aí estão unidos para retornarem com o brilho do “Fidalgo do Arariguaba”. Ainda sonho um dia antes de repousar lá na cama de terra do campo santo do Coronel Borges, contemplar o Moreira Rebello e ver o mesmo lotado de torcedores, vibrando com o “Fidalgo do Arariguaba”.</p>
<p class="font_8">E assim caminha a humanidade.</p>
<p class="font_8">Sérgio Neves – jornalista e ex-presidente</p>

Fidalgo Eterno

Sérgio Neves

<p class="font_8">Cresci ouvindo do meu nobre pai - um torcedor apaixonado - referências sobre a grandeza do Cachoeiro Futebol Clube. Nas suas andanças pelos campos acompanhando o time, eu era a sua principal companhia, e assim fui tomado pelo sentimento de amor e carinho herdado do meu pai pelo clube do nosso oração.</p>
<p class="font_8">Um dos meus sonhos era poder ter o Cachoeiro de volta as principais competições, principalmente a nível estadual e quiçá, também nacional.</p>
<p class="font_8">Quando esse sonho foi realizado no ano de 2000, com a conquista do campeonato estadual se série B, aflorou em mim os conhecimentos que eu havia obtido na minha infância.</p>
<p class="font_8">Me incomodava muito como seu torcedor, imaginar que as pessoas pudessem pensar que o Cachoeiro era um clube novo, emergente, por desconhecer completamente a nossa história.</p>
<p class="font_8">Ao contrário, clube tradicional, tem cento e oito anos de uma gigantesca existência, edificada pelos seus valorosos torcedores, abnegados, atletas, funcionários e diretorias comprometidas com o seu engrandecimento.</p>
<p class="font_8">Esse incômodo transformou de certa forma a minha indignação em uma saudável atitude, comecei a juntar daqui e dali fragmentos de fatos ocorridos em todo esse período. O todo foi compensador.</p>
<p class="font_8">A idéia da criação do nosso site tem como principal objetivo imortalizar a nossa trajetória e dotar os torcedores em geral, imprensa, etc. de conhecimento, tornando-se uma fonte permanente de consultas.</p>
<p class="font_8">Ainda temos muito a realizar, mas a sensação é que estamos no caminho certo.</p>
<p class="font_8">Uma viagem no tempo posso assim descrever o que estamos proporcionando a todos. Incontáveis fotos legendadas de títulos, seja do infantil, juvenil e do profissional. Outras de grandes times, mas que por infelicidade não foram</p>
<p class="font_8">campeões. Fotos dos presidentes, de fidalgos históricos e de momentos marcantes enriquecem a nossa história.</p>
<p class="font_8">Como dizia um grande professor de História que tive no Liceu “Muniz Freire”, chamado Pastor Benjamim, um entusiasta da matéria, “tudo é História”.</p>
<p class="font_8">Sejam todos muito bem-vindos!</p>
<p class="font_8">Não ao Cachoeiro de Ontem, mas ao Cachoeiro de Sempre!</p>

O fidalgo imortal

Lucimar Fernandes Machado

<p class="font_8">Bons tempos aqueles. Domingo era dia de futebol, Campeonato Sulino, estádio lotado, Cachoeiro e Estrela. Rivalidade saudável entre as torcidas, algumas briguinhas, claro, mas chegava logo à turma do “deixa disso”, e a paz voltava a reinar. Em campo, “bola para o mato, porque o jogo é de campeonato”. Ainda garoto, assisti dois ou três clássicos da cidade de Cachoeiro.&nbsp;</p>
<p class="font_8">Recordação mesmo eu tenho é de uma partida no estádio do Ouro Branco – hoje funciona o Supermercado Sempre Tem – entre Cachoeiro e Estrela, o clube fidalgo venceu por 1x0, gol de Zininho. Ah, como esquecer de outro Cachoeiro x Estrela, no estádio de Sumaré; não me lembro o placar, mas o Roque, um dos maiores que vi jogar fez um gol de falta. Que zagueiro, que domínio de bola, um craque.</p>
<p class="font_8">Mesmo eu sendo ainda um garoto com meus 15, talvez 16 anos, tive que pagar a promessa feita ao Roque; um quilo de carne, isso mesmo, toda vez que ele fizesse um gol. Acho que foi nesse jogo que o goleiro do Cachoeiro foi fazer a reposição de bola com as mãos e jogou a bola contra suas redes. O jogo foi disputado a noite, com narração de José Américo Mignone, e o locutor ficava em cima de uma laje na entrada do estádio de Sumaré.</p>
<p class="font_8">Cachoeiro e Estrela era um “caso à parte” na vida dos cachoeirenses. O Bar Vitória, era o palco de grandes apostas, negociações e vendas de bois e cavalos. E onde os “caras” endinheirados, a maioria fazendeiros, se reuniam para um café com leite, conhecido como “média”, e pão com manteiga. Dia de Cachoeiro e Estrela era dia de festa, bandas de músicas e muitas provocações. Mas eu nunca assisti, sequer, um clássico no saudoso estádio Moreira Rabelo.</p>
<p class="font_8">Hoje, acompanho a distância, o movimento de abnegados torcedores querendo a volta do Cachoeiro. Eu também quero. E tem muita gente querendo, inclusive jovens influenciados pelos pais. O retorno do Cachoeiro às competições esportivas seria um benefício para o futebol de Cachoeiro e até o Estrela do Norte seria beneficiado. Sim, por que não? A rivalidade faz bem a uma sociedade organizada e ativa.</p>
<p class="font_8">O Cachoeiro tem uma história que precisa ser resgatada, e está sendo, por esses entusiasmados torcedores. O que mais admiro nesse grupo, é que eles não tem pressa, eles têm planos, e é consenso entre eles de que “a casa precisa estar arrumada” para a volta do Cachoeiro. Um passo de cada vez. Isso prova o quanto essa gente está comprometida. Voltar por voltar, e depois voltar ao marco zero, melhor será ficar onde está.</p>
<p class="font_8">Ainda tenho o sonho de assistir, em primeiro lugar, a volta do Cachoeiro, e depois me sentar na arquibancada e ver a bola rolar para Cachoeiro e Estrela. Pena que quando isso acontecer, não será mais como antes; jogadores perfilados, lado a lado, representando famílias de Cachoeiro e da Região. Os tempos são outros, e isso já não importa mais, o que torcemos é para o Cachoeiro voltar, e que seja breve!!!</p>
<p class="font_8">Toninho Carlos - Jornalista</p>
<p class="font_8"><br></p>

Um olho no passado e outro no futuro

Toninho Carlos

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